A presente comunicação desenvolve-se a partir da análise da interface entre a atividade projetual e o pensamento sobre arquitetura (presentes em textos inéditos) do arquiteto Assis Reis. Apesar de seu papel relevante para a arquitetura moderna baiana, as referências à produção do arquiteto são, ainda, restritas e, em muitos casos, pontuais. Nesse sentido nos propomos como objetivos, num primeiro momento, analisar algumas das suas obras mais representativas como o Centro Médico Albert Schweitezer (1967), o Pavilhão de Osaka (1970), e a Casa Elza Santa Izabel da família Pedreira Lapa (1975); estes projetos evidenciam, em diversas escalas e em distintas formas, as primeiras aproximações, experiências e influências da arquitetura brutalista na obra de Assis Reis. Depois, num segundo momento, centramo-nos na análise de seu projeto mais representativo, a Sede da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), construído em 1977. Mesmo que Assis Reis não tenha afirmado de forma clara essa influência em seus projetos, a partir de seus escritos e depoimentos fica clara essa aproximação ao expressar, por exemplo, que na CHESF conseguiu a “conivência pacífica do milenar tijolo, o concreto protendido, símbolo da sociedade industrial, e o aço” explorando as qualidades plásticas e estruturais de cada um deles, mostrando-os e utilizando-os segundo suas caraterísticas intrínsecas.
Influência brutalista na obra do arquiteto Assis Reis: o caso da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF)
Tipo:
Pesquisador:
Ano:
2013
Outro Co-autor:
Márcia Silva do Reis
Vinculado à Pesquisa:
Cidade do Evento:
Curitiba
Data de realização do Evento:
terça-feira, 15 Outubro, 2013 a sexta-feira, 18 Outubro, 2013
Título dos Anais:
Anais do 10º Seminário Docomomo_Brasil
Nome do Evento:
10º Seminário Docomomo_Brasil